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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

EM ESPÍRITO E EM VERDADE

EM ESPIRITO E EM VERDADE – Jo. 4.23

À beira do poço de Jacó, na região de Siquem, aos pés do Monte Geresim, próximo à cidade de Samaria certa mulher indagou ao Senhor Jesus sobre o lugar ideal para se adorar a Deus. No alto do Monte Geresim havia ruinas de um velho templo, onde os samaritanos subiam para a adoração. Em Jerusalém havia o templo onde os Judeus se reuniam para adorar. Aquela mulher em pleno processo de conversão, preocupada em ser uma verdadeira adoradora pergunta a Jesus, em outras palavras, o que deveria fazer para apresentar uma adoração aceitável a Deus. Ela queria saber as formas e locais perfeitos para o culto. O questionamento foi objetivo: V. 20. Nossos pais adoravam neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. O Senhor respondeu: V. 23 A hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Jesus está ensinando que a verdadeira adoração não tem lugar nem forma pré-determinados. O Pai procura pessoas que O adorem em espirito e em verdade. Nem no monte, nem no templo, nem desta ou daquela forma. A verdadeira adoração é aquela que está ao alcance de todos. Quantos estão impedidos de se locomover até o templo? Quantos mais até o alto da montanha? Quantos são tetraplégicos e não podem andar, ficar em pé, subir ou descer? Quantos são mudos, cegos, surdos, idosos? Quantos estão com o corpo todo engessado por decorrência de um acidente, ou internados numa UTI hospitalar há dias, semanas, meses, cujo único órgão que funciona é a cabeça, o cérebro? O Pai procura entre esses também quem O adore em espirito e em verdade. Eles não podem seguir as formas. Muitos não podem cantar, bater palmas, dançar, mas todos têm espirito e podem perfeitamente louvar e adorar em espirito e em verdade, e nem por isso serão considerados pelo Pai piores adoradores. Tudo quanto pudermos fazer decentemente com o nosso corpo durante a adoração como forma de expressarmos visivelmente o verdadeiro sentimento da nossa alma é bem vindo e aceito pelo Pai. Mas o que ele requer e cobrará de todos, indistintamente é o que vem do coração, mesmo que o adorador esteja impedido de manifestar qualquer expressão visível aos olhos humanos. O verdadeiro culto é aquele que prestamos a Deus como adoração e louvor, independente até mesmo dos cânticos e das coreografias. Deus só cobrará dos seus adoradores o que vem do coração, por isso ninguém terá desculpas, pois coração só os mortos não Têm. Missionário Lutero

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