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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

ENQUANTO ISSO...


ENQUANTO ISSO... At. 2. 42 a 47

Há muita murmuração a cerca do crescimento da Igreja. Especialmente com o crescimento numérico. Logicamente os números são bem vindos e necessários, mas no verdadeiro crescimento da igreja de Cristo eles estão em segundo plano. Veja bem, estão em segundo plano, e não excluído do plano de Deus. Deus quer que todos sejam salvos. O que queremos mostrar é a necessidade do crescimento espiritual de cada crente, sejam eles muitos, sejam poucos ou apenas um. A própria palavra “igreja” já pressupõe uma comunidade, um corpo e cada crente é parte desse corpo. O problema está na necessidade de cada um de nós, membros desse corpo ter o seu próprio crescimento. Uma comunidade cheia de membros que dia a dia procuram crescer na fé, no conhecimento e na prática da Palavra de Deus estará sempre crescendo, porque a vida cristã atrai os de fora e daí vem o crescimento numérico da Igreja. Atos 2 a partir do verso 42 até o 47 mostra exatamente esse modelo de crescimento para a Igreja. A Igreja do Senhor não nasceu grande, ela foi se tornando cada vez maior à medida que cada discípulo crescia individualmente na fé e na prática da doutrina dos apóstolos. O crescimento numérico é fruto do crescimento de cada indivíduo, cada discípulo, cada membro do corpo. Imagine um corpo onde os membros crescem em proporções diferentes. Será um corpo deformado sem beleza e pouco atrativo.

Veja o texto de Atos 2:

42 E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.                  

43 Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor.

44 Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.               

45 Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um.                                           

46 Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade.

47 Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. ENQUANTO ISSO, a cada dia o Senhor acrescentava novas pessoas que iam sendo salvas.

Muitas vezes nós invertemos essas atribuições e queremos encher o templo de pessoas esperando que se convertam, mas essa tarefa é do Senhor. Ele é quem vai acrescentar dia a dia os novos salvos. O papel da Igreja é perseverar na doutrina dos apóstolos, cultivar o amor e a comunhão, contar com a simpatia dos de fora, colocar os seus bens e o seu tempo à disposição de todos, enquanto isso “o Senhor acrescentará dia a dia os novos salvos”. Nós não podemos acrescentar nada ao verdadeiro  crescimento da Igreja, pois não podemos salvar sequer uma alma. Isso só o Senhor pode fazer. Devemos (ir), fazer discípulos de Jesus (Mt. 28.19),  viver de forma que e nossa luz brilhe diante dos homens e eles vendo as nossas boas obras glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus.
(Mt 5,16).

ENQUANTO ISSO O SENHOR IRÁ ACRESCENTANDO DIA A DIA OS QUE VÃO SENDO SALVOS.


Lutero B. Pereira



quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

ABERTO PARA BALANÇO



ABERTO PARA BALANÇO

Escolhei, pois, irmãos, de entre vós sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. At.6-3
Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.
1 Coríntios 4:1,2
No Passado era normal no final do ano, as empresas comerciais fecharem as portas por alguns dias para balanço. COM O ADVENTO DA INFORMÁTICA, HOJE O CONTROLE É CONTÍNUO E AUTOMÁTICO. Nessa ocasião o comerciante abaixava as portas e começava a organizar as mercadorias nas prateleiras e no estoque que forma que tudo ficasse fácil para a contagem, ou inventário. Contavam peça por peça, quilo por quilo, dúzia por dúzia e caixa por caixa. Lançavam todos os dados numa planilha com os preços pagos em uma coluna e o total de todas as parcelas indicaria o seu patrimônio. Em seguida lançava todas as notas de compra em outra coluna e por último as vendas do ano. O resultado final indicaria se a empresa teve crescimento, superávit, se permaneceu como no início do ano e podia até apurar prejuízos ou déficit. Lucas, O autor do livro de Atos dos Apóstolos capítulo 6, verso 3, está narrando a instituição dos primeiros diáconos e chama de importante negócio a obra social que aquele grupo administraria na Igreja Primitiva. O apóstolo Paulo na Primeira Carta aos Coríntios está dizendo que os cristãos devem ser reconhecidos como despenseiros (mordomos) de Deus. A função de mordomo de Deus nos faz responsáveis pelo patrimônio de Deus, Responsáveis por todo estoque da despensa de Deus. Somos responsáveis, como mordomos de Deus por toda logística, distribuição arrecadação e destinação de tudo o que pertence à despensa de Deus. Somos responsáveis pela lavoura de Deus e pela construção e manutenção do edifício de Deus. “Tudo o que vem às nossas mãos para fazermos devemos fazer como para o Senhor”, diz a Sua Palavra em Cl. 3.23. A Palavra de Deus é também comparada como um celeiro cheio de sementes que devemos semear a todo instante. Ao chegarmos ao final de um ano com tantas atividades que o Senhor nos atribui penso que é oportuno também fazermos como os comerciantes acima citados, que tanto valorizavam a avaliação de tudo o que fizeram durante o período que se encerrava. Devemos considerar algumas diferenças quando utilizamos essas figuras de linguagem. No “importante negócio” de Deus não é possível fecharmos as portas nenhum minuto para o balanço.          A PRENDENDO COM O ADVENTO DA INFORMÁTICA,  precisamos avaliar todo o nosso desempenho com as nossas “portas abertas”. A obra não pode ser interrompida enquanto fazemos o “balanço”. Por isso precisamos ser fiéis em tudo, mas sem recesso, sem férias e sem sequer diminuir o ritmo. Precisamos pedir a Deus sabedoria para refletirmos sobre tudo o que conseguimos e o que não conseguimos fazer como seus mordomos durante esse ano que termina enquanto mantemos o ritmo de nossas atividades espirituais e eclesiásticas. Não devemos sofrer pelo que não fizemos e não devemos requerer para nós a gloria do que conseguimos fazer, pois a nossa suficiência vem de Deus (2ª. Coríntios 3:5 e 6). Apenas avaliar tudo e buscar no Senhor o seu perdão pelas nossas falhas e a Sua misericórdia para que no próximo ano possamos ser melhores mordomos e despenseiros do Seu importante negócio.

Lutero B. Pereira


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

VAMOS PESCAR?

VAMOS PESCAR?

“Vinde a mim e eu vos farei pescadores de homens” Lc. 5.10
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. At. 2.41

Inicio esta meditação fazendo uma pergunta ao caro leitor: Você gosta de pescar ou já praticou alguma vez o esporte da pescaria? Algumas pessoas acostumadas a pescar em rios e nunca foram a um pesqueiro esportivo pensam que os peixes desses pesqueiros estão ali à nossa disposição e podemos até escolher qual desejamos fisgar. Se você é um desses, eu posso garantir-lhe que está redondamente enganado. Os peixes dos pesqueiros também têm os comportamentos dos outros e nem sempre se consegue um bom dia de pescaria esportiva. Tanto nos rios como nos pesqueiros há “o dia do pescador e o dia do peixe”. Quantas vezes já passamos o dia todo à beira de um luxuoso pesqueiro e voltamos desapontados para casa. Jesus, certa manhã estava ensinando à beira do Mar da Galileia quando chega uma equipe de pescadores profissionais que após trabalharem por toda a noite sem conseguir capturar nem um só peixe, lavavam as redes para irem embora. Achavam-se decepcionados e tristes, pois não estavam ali para brincar. Afinal, tratava-se de três profissionais da pesca (Pedro, Tiago e João) que mantinham uma pequena empresa pesqueira e iriam chegar à cidade sem levar sequer a mistura para o almoço. Pior do que isso, o mercado, a feira e as peixarias os aguardavam com a mercadoria que lhes geraria o lucro do dia. Aconteceu que quando Jesus apareceu a eles uma reviravolta mudou completamente o rumo de suas vidas. Em primeiro lugar Jesus mostrou a eles que não eram tão exímios pescadores quanto pensavam, pois não sabiam onde estavam os peixes. O Senhor mandou que manobrassem o barco em certa direção e lançassem a rede naquele determinado local. Eles obedeceram e tiveram uma surpresa maravilhosa. Em um só lançamento de rede apanharam tantos peixes que o barco quase afundou. Dividiram a carga com um segundo barco e ambos ficaram praticamente cheios. Quando Jesus aparece na nossa vida sempre há mudanças surpreendentes. A alegria volta, o alimento é suprido, os valores mudam. Agora Jesus chama aqueles homens para uma "nova modalidade de pescaria". Transformou-os em pescadores de homens. (Mt. 4.19). Ao invés de peixes VIVOS que estavam no seu habitat natural, dentro do projeto de Deus, povoando o oceano e equilibrando a natureza, agora o objeto da pescaria são homens MORTOS em seus delitos e pecados, (Ef. 2.1), vivendo fora do projeto de Deus, que passariam da morte para a vida eterna. (Jo. 5.24). Da mesma forma Jesus está nos chamando para fazer de nós pescadores de homens. O texto mencionado, em algumas versões tem como título A PESCA MARAVILHOSA. A meu ver, a verdadeira pesca maravilhosa aconteceu em seguida, quando Pedro lançou sua nova rede (o evangelho) e levou a Jesus quase três mil almas que deram início à Santa Igreja. A continuidade daquela PESCA MARAVILHOSA que praticamente inaugurou a Igreja em Jerusalém está a nosso cargo. Nós somos os atuais discípulos chamados para continuar a obra do crescimento da Igreja. Todos nós devemos estar ouvindo a voz de Jesus nos chamando: “VINDE A MIM E EU VOS FAREI PESCADORES DE HOMENS”. Como o Senhor mostrou a Pedro onde deveriam jogar a rede, ele promete estar conosco todos os dias, (Mt. 28.20). O resultado dessa ‘’pescaria” é tarefa do Senhor, mas a disposição e a obediência para realizá-la cabem a cada um de nós. VAMOS PESCAR?

Lutero B. Pereira

sábado, 26 de agosto de 2017

ESSE FILHO SOU EU

ESsE FILHO SOU EU

Lucas 15:11-32 –O FILHO PRÓDIGO


Quantas vezes você ouviu ou leu a parábola do filho pródigo?  Quantas vezes você tomou um dicionário para ver o significado da palavra pródigo? Por muito tempo eu entendi que esse adjetivo se referia a alguém que depois de passar por grande sofrimento em consequência de ter cometido um grave erro, se arrependesse e humilhado corresse para a casa do pai, todo maltrapilho e desnutrido pedindo socorro. Quando consultei o dicionário descobri que eu mesmo tenho sido um filho pródigo e que Jesus contou a parábola, não como uma história, mas como uma lição para mim e talvez para você. Essa palavra tem vários significados e nem todos são pejorativos. Pode significar “esbanjador”, “gastador”, “desperdiçador”; mas também é sinônimo de “bondoso”, “benevolente”, “benigno”  e vários outros significados positivos. Quando Jesus contou a parábola ele estava atribuindo ao personagem todos esses adjetivos, tanto os primeiros quantos os últimos. A parábola diz com clareza que o rapaz pediu a sua parte da herança ao seu pai e saiu para uma terra distante onde gastou dissolutamente, (desregradamente) toda a fortuna. Alguns comentaristas interpretam essa afirmação imaginando que o moço se tornou um “mão aberta” que pagava as rodadas para todos os amigos, dava presentes e não deixava ninguém sair de perto dele sem dinheiro. Isso é muito fácil de imaginarmos, pois quando alguém mostra que está “bem de bolso” o que não lhe faltam são os “amigos”.

Comenta-se também que ele era generoso para com todos, esbanjando os bens de seu pai sem pensar nas consequências.
ESTE FILHO SOU EU; Não posso negar que às vezes tenho esbanjado desordenadamente os bens que meu Pai Celestial coloca em minhas mãos. Nada possuo que não pertença a Deus. Os bens que o Pai tem colocado à minha disposição Ele não o faz para o meu exclusivo deleite. Ele espera que eu seja bom mordomo da sua despensa. Se eu permanecer na minha confortável poltrona enquanto os demais irmãos estão buscando conhecer mais a Palavra de Deus na Escola Bíblica Dominical ou em uma reunião de oração ou estudo bíblico, seja para fazer companhia aos meus familiares, seja porque acho cansativo estar por três a quatro horas no templo no domingo que é chamado “O Dia do Senhor”.

O Dia do Senhor é o domingo todo. As horas que deixo de dedicar ao Reino de Deus, principalmente no Seu Dia são bens que estou gastando desregradamente. Quando deixo de oferecer ajuda a um irmão que está passando necessidade, ou visitar um enfermo, levando-lhe uma palavra de conforto, ou consolar alguém que perdeu um ente querido, ou alimentar um pedinte que bate à minha porta só porque já lavei as louças e não estou disposto a abrir a geladeira para preparar um prato para um pobre faminto. Sempre que agimos assim estamos deixando de fazer essas coisas a Jesus, como ele mesmo diz em Mateus 25.35. (tive fome e não me fartaste...) Quando colocamos a refeição sobre a mesa, oramos agradecendo pela provisão de Deus para nós e nossa família, mas guardamos as sobras na geladeira e a negamos a quem nos pede. Se reconhecemos que a provisão veio de Deus porque não compartilhar com outros que o Pai ama? Sem falar nas vezes que deitamos ao lixo o que é sagrado! Quando oramos pedindo que Deus nos dê o Pão Nosso de Cada Dia será que temos o direito de jogar fora a sobra só porque estamos satisfeitos? Quando leio a parábola do filho pródigo, dificilmente fico em paz sem dizer a Deus:
“Esse filho sou eu”!



Lutero B. Pereira

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A Verdadeira Felicidade

A VERDADEIIRA FELICIDADE
“Mais felizes são aqueles que ouvem a mensagem de Deus e lhe obedecem”. Lc. 11.28
Se sairmos às ruas com um microfone, como se fôssemos repórteres e perguntarmos a várias pessoas: EM QUE CONSISTE A VERDADEIRA FELICIDADE? Não podemos imaginar quantas respostas diferentes ouviríamos. Alguns diriam que ser feliz é estar no poder. Quantas pessoas são ávidas pelo poder e gostariam de estar no topo da autoridade, dando ordens a todos os demais. Outros responderiam que a verdadeira felicidade está no dinheiro. Acham que com uma conta bancária inesgotável ninguém pode deixar de ser inteiramente feliz. Talvez um terceiro grupo respondesse que a liberdade é o maior fator de felicidade. Poder falar e fazer tudo o que se deseja sem ter que prestar contas ou dar satisfação a quem quer que seja. O que tais pessoas pensam sobre a verdadeira felicidade nada tem a ver com a proposta daquele que pode realmente nos fazer feliz. As alegrias deste mundo são extremamente passageiras e mesmo que durem por todos os dias da nossa vida se acabarão na nossa morte. As pessoas que amam o mundo com suas concupiscências estão muito longe da verdadeira felicidade. O versículo acima diz que felizes são os que ouvem a mensagem de Deus e lhe obedecem. Mas como um ser humano carnal pode entender isso? Ouvir e obedecer a mensagem de Deus é exatamente o que o mundo desconsidera como caminho para a felicidade. Obedecer a Deus demanda humildade e não poder; simplicidade e não riqueza material. Obedecer a Deus consiste em sofrer pela causa eterna. Jesus disse no Monte das Oliveiras que felizes são os perseguidos por causa da justiça; os que choram e os pobres. Realmente não é fácil para o homem natural entender essas verdades e desejar alcançar a verdadeira felicidade servindo ao Senhor como escravo. Aí é que entra o nosso chamado para andarmos com Jesus. A nossa luz deve brilhar diante dos homens como Jesus brilha em nós, para que vendo o nosso viver na fé e na graça desejem conhecer através de nós A VERDADEIIRA FELICIDADE

Missionário Lutero B. Pereira. 

sábado, 24 de setembro de 2016

CANTAR OU LOUVAR?



CANTAR OU LOUVAR?

Nas últimas décadas temos observado certa confusão entre essas duas palavras. Muitos têm entendido que louvar a Deus é entoar cânticos conhecidos como louvores. Quase não se usam mais os termos “Cânticos, corinho, melodia, canção ou música quando se refere aos cânticos espirituais”. Quase sempre se dá o nome de louvor a esse tipo de música. Há quem ache que não é possível louvar sem estar cantando. É muito comum ouvirmos perguntas como: “Você conhece aquele louvor...”? Ou “ontem eu ouvi alguém louvando aquela canção”... Afinal, louvor vem se transformando em sinônimo de cântico e vice versa. O louvor é essencial na vida do cristão, mas não é necessário que seja cantando. O cântico é apenas uma das inúmeras formas de se expressar louvor. Fernando Pessoa é autor de uma frase que diz: “viver não é preciso, navegar é preciso” Nós podemos dizer “cantar não é preciso, louvar é preciso”. Deus procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo. 4.24). Não precisa ser no monte nem no templo, nem cantando nem dançando, nem batendo palmas, nem gritando. Todas essas modalidades ou formas são legítimas e aceitáveis como expressões de louvor, mas nenhuma delas é essencial. (nem mesmo cantar). Qualquer pessoa pode louvar e adorar a Deus sendo deficiente físico, mudo, não tendo como ficar em pé ou bater palmas. Adorar em espírito e em verdade dispensa todas essas formas visíveis ao homem. Deus não cobrará de ninguém o que alguém não possa fazer. Nem considera melhor o louvor de quem pode se expressar de diferentes formas. Deus vê o coração e não as formas, e coração todos possuem; até os incapacitados de se expressar de forma visível e ou audível. Os salmos nos conclamam a louvarmos com cânticos, com danças, com instrumentos e tantas formas mais, e nós gostamos disso, mas não quer dizer que para louvar sejam necessárias essas “ferramentas”. O verdadeiro louvor é apenas o que sai do coração; e só Deus o percebe. As formas, as expressões corporais são simples meios  comunicação. Podemos louvar ao Senhor durante a madrugada, numa noite de insônia enquanto alguém dorme no mesmo quarto sem acordar. Podemos louvar ao Senhor num leito de hospital sem acordar toda a UTI. Então, louvar nem sempre é cantar e cantar nem sempre é louvar. Em Marcos 7.6 há uma referência em que Deus fala através de Isaias 29.13: Esse povo se aproxima de mim com os lábios e com a boca, mas o seu coração está longe de mim “... Em Amós 5.24 Deus diz que não dará ouvidos aos cânticos e às liras que lhe são oferecidos por homens que oprimem o justo e elevam a Ele celebrações que não condizem com os seus comportamentos. O cântico pode ocorrer sem estar acompanhado do louvor. Também o louvor pode ser praticado independente de cânticos  e de outras formas. Deus conhece o nosso intimo. Vamos valorizar a essência, escolher as formas, e louvar a Deus com os cânticos, com as nossas expressões, mas acima de tudo com a nossa vida e com as nossas atitudes. Vamos crescer aprendendo a distinguir o que é forma e o que é essência.


Lutero B. Pereira

A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS?


A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS?


Esta frase é muito empregada pelos repórteres quando entrevistam pessoas nas ruas e conforme o índice de apoio popular à questão em pauta ele encerra a matéria com a antiga expressão:
 “A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS”. Diz a história que essa expressão tem origem em um comportamento popular entre os anos 700 e 500 Ac. Na mitologia grega havia um deus chamado Hermes que era consultado pelo povo em secreto e segundo a lenda Hermes respondia às consultas no ouvido do consulente. Ao deixar o local o que fizera a consulta saía pelas ruas atentos ao que as pessoas falavam; sendo que a primeira palavra que alguém falasse seria a confirmação da resposta de Hermes, o  falsso deus. Assim, se dizia que a voz do povo era a voz de deus. Esta é uma das explicações obtidas através da internet, no site “Suapesquisa.com”. Há várias outras respostas a consultas sobre a origem da frase, mas todas são mitológicas e lendárias e não vale a pena citar aqui. Nós que temos a Bíblia Sagrada como Palavra de Deus, regra infalível de fé e de prática devemos rejeitar seriamente essa afirmativa que para o mundo parece tão verdadeira. Primeiramente porque o nosso Deus não é Hermes e nenhum outro deus da mitologia grega. O nosso Deus não responde às nossas perguntas ou consultas em forma de cochichos confirmados por palavras aleatórias ouvidas pelo povo após a consulta. Podemos consultar a Deus em secreto como o próprio Jesus ensinou aos seus discípulos em Mateus 6.6 – “Quando orares entra no teu quarto e fechada a porta ora ao Pai que está nos céus, e Ele te vê em secreto e te recompensará”. A voz 
do nosso Deus quando responde às nossas orações não vem em forma de palavras proferidas pelo povo; Ela,  vem em forma de bênçãos, de recompensas e podemos senti-la e ouvi-la como resultado  concreto. Em Filipenses 4.6-8 podemos ler as seguintes palavras: Não andeis ansiosos por coisa alguma. Antes, fazei conhecidas diante de Deus todas as vossas petições pela oração, pela súplica e com ação de graças. E a paz de Deus que está acima do vosso entendimento guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus, Nosso Senhor. Devemos considerar a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, e as nossas orações como suficientes para responderem todas as nossas dúvidas e indagações à verdadeira Divindade. Paulo afirma em 1Tm. 2.3 que “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a correção e para a educação na justiça.” Nós, cristãos não só devemos rejeitar certos tipos de frases populares, mas também temos o dever de rechaçá-las, trazendo ao infeliz que as pronuncia, o ensino verdadeiro de que precisam. Pode ser uma oportunidade preciosa para abrirmos um diálogo saudável conduzindo pessoas ao ensino bíblico, que é a nossa vocação.

Lutero B. Pereira


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

VAMOS PESCAR?


VAMOS PESCAR?
“Vinde a mim e eu vos farei pescadores de homens” Lc. 5.10

De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. At. 2.41

Inicio esta meditação fazendo uma pergunta ao caro leitor: Você gosta de pescar ou já praticou alguma vez o esporte da pescaria? Algumas pessoas acostumadas a pescar em rios e nunca foram a um pesqueiro esportivo pensam que os peixes desses pesqueiros estão ali à nossa disposição e podemos até escolher qual desejamos fisgar. Se você é um desses, eu posso garantir-lhe que está redondamente enganado. Os peixes dos pesqueiros também têm os comportamentos dos outros e nem sempre se consegue um bom dia de pescaria esportiva. Tanto nos rios como nos pesqueiros ha “o dia do pescador e o dia do peixe”. Quantas vezes já passamos o dia todo à beira de um luxuoso pesqueiro e voltamos desapontados para casa. Jesus, certa manhã estava ensinando à beira do Mar da Galiléia quando chega uma equipe de pescadores profissionais que após trabalharem por toda a noite sem conseguir capturar nem um só peixe, lavavam as redes para irem para casa. Achavam-se decepcionados e tristes, pois não estavam ali para brincar. Afinal, tratava-se de três profissionais da pesca (Pedro, Tiago e João) que mantinham uma pequena empresa pesqueira e iriam chegar à cidade sem levar sequer a mistura para o almoço. Pior do que isso, o mercado, a feira e as peixarias os aguardavam com a mercadoria que lhes geraria o lucro do dia. Aconteceu que quando Jesus apareceu a eles uma reviravolta mudou completamente o rumo de suas vidas. Em primeiro lugar Jesus mostrou a eles que não eram tão exímios pescadores quanto pensavam, pois não sabiam onde estavam os peixes. O Senhor mandou que manobrassem o barco em certa direção e lançassem a rede naquele determinado local. Eles obedeceram e tiveram uma surpresa maravilhosa. Em um só lançamento de rede apanharam tantos peixes que o barco quase afundou. Dividiram a carga com um segundo barco e ambos ficaram praticamente cheios. Quando Jesus aparece na nossa vida sempre há mudanças surpreendentes; a alegria volta, o alimento é suprido, os valores mudam. Agora Jesus chama aqueles homens para uma nova modalidade de pesca. Transformou-os em pescadores de homens. Mt. 4.19. Ao invés de peixes VIVOS que estavam no seu habitat natural, dentro do projeto de Deus, povoando o oceano e equilibrando a natureza, agora o objeto da pescaria são homens MORTOS em seus delitos e pecados, (Ef. 2.1), vivendo fora do projeto de Deus, que passariam da morte para a vida eterna. (Jo. 5.24). Da mesma forma Jesus está nos chamando para fazer de nós pescadores de homens. O texto mencionado, em algumas versões tem como título A PESCA MARAVILHOSA. A meu ver, a verdadeira pesca maravilhosa aconteceu em seguida, quando Pedro lançou sua nova rede (o evangelho) e levou a Jesus quase três mil almas logo no início à Santa Igreja. A continuidade daquela PESCA MARAVILHOSA que praticamente inaugurou a Igreja em Jerusalém está a nosso cargo. Nós, os atuais discípulos somos chamados para continuar a obra do crescimento da Igreja. Todos nós devemos estar ouvindo a voz de Jesus nos chamando: “VINDE A MIM E EU VOS FAREI PESCADORES DE HONENS”. Como o Senhor se fez presente ali e mostrou a Pedro onde deveriam jogar a rede, ele promete estar conosco todos os dias, (Mt.28.20). O resultado dessa ‘’pescaria” é tarefa do Senhor, mas a disposição e a obediência para realizá-la cabem a cada um de nós, seus discípulos. VAMOS PESCAR?

Lutero B. Pereira

FÉ NA FÉ

FÉ NA FÉ.
“Disse-lhes Jesus: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. Mt. 17.20

Uma das menores palavras encontradas na Bíblia é o nome de uma das maiores doutrinas do cristianismo: “FÉ”. Tão grande quanto essa doutrina é a confusão de muitas pessoas com relação a essa palavra. Grande maioria dessas pessoas acredita na fé em si mesma. “FÉ NA FÉ”. Dizem: Eu tenho muita fé, mas não definem em quem creem; apenas têm fé. Outras a têm em coisas, pessoas e até divindades sem nenhum poder. Todas as pessoas que atiram oferendas ao mar  na passagem do ano, ou colocam sementes de romã na carteira para não faltar dinheiro durante o ano, o fazem com fé. Mas onde chegam com esse tipo de fé?
A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb.11.6). Para nós, cristãos a Palavra de Deus é a única regra confiável de fé e de prática. A bíblia é a fonte da verdadeira fé, pois a fé nos vem pelo conhecimento da Palavra.
“De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a Palavra de Deus”. Romanos 10:17.
Esta é a fé que remove montanhas e árvores e quaisquer outros obstáculos. (Veja Mt. 17.20).
Outro aspecto da verdadeira fé é que ela não serve somente para pedirmos poder, força e bênçãos a Deus. Precisamos também aprender a servir a Deus com a nossa fé e não somente usufruir de suas benesses. Abraão, pela fé, respondeu ao chamado de Deus, deixando sua família e suas terras em obediência a Deus, sem saber para onde iria. Deus lhe disse: Sai... E ele saiu e foi... (Gn.12)
Deus lhe ordenou: Sacrifique-me o teu único filho Isaque e ele não questionou. “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. “Hb. 11.17”. A todo o momento vemos pessoas fazendo seus pedidos a Deus pela fé, como o próprio Senhor Jesus nos ensina: "Tudo quanto pedirdes com fé recebereis" (Mt. 21.22). Mas a fé não tem somente essa utilidade; ela pode e deve também ser colocada a serviço do Reino de Deus. Vamos refletir em algumas questões:
• Você colocaria à disposição de uma multidão de cinco mil pessoas o seu único lanche, como fez aquele menino na multiplicação dos pães? "Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?". Jo. 6:9".
• Quanto tempo dedicamos diariamente a Deus no nosso dia-dia para dizer-lhe: Usa-me, Senhor? Ou como Is. 6.8 "Eis-me aqui Senhor; Envia-me a mim"?
• Mesmo no dia do Senhor, (o domingo), às vezes nos acomodamos em casa ou em outras atividades em detrimento dos principais objetivos desse dia?
As opções de lazer hoje disponíveis nos atraem de forma muito forte e nem sempre nos desprendemos delas para nos dedicarmos ao serviço de Deus. Está se diminuindo o tempo da comunhão dentro e fora do âmbito da igreja. Mais do que isso, estamos selecionando as nossas programações “prediletas” dentro da própria agenda de igreja.
Diz certo pastor que o departamento que cresce na igreja é o departamento que a igreja ama. Se a mocidade ama o seu departamento a igreja tem uma mocidade vibrante.
Se os adultos amam as programações de seus departamentos eles crescem. Se os irmãos amam o estudo bíblico, que é onde aprendem como viver o evangelho, a ele cresce e a igreja cresce junto com ele...
Assim, na opinião daquele pastor a igreja cresce à medida que é amada em todas as suas dimensões. Em que nós temos fé? O que temos recebido de Deus pela fé? Como temos servido a Deus com a nossa fé? Temos exercitado a nossa fé colocando-a sempre a serviço de Deus em adoração e amando a Sua Igreja? Deus nos abençoe!

Lutero B. Pereira


domingo, 6 de outubro de 2013

EU NÃO POSSO PRODUZIR FRUTOS

EU NÃO POSSO PRODUZIR FRUTOS
Gálatas 5.22 e 23


Jesus caminhava de Betânia para Jerusalém acompanhado por seus discípulos quando a certa altura da caminhada teve fome e avistou uma figueira à beira da estrada. A árvore estava viçosa e atraente, porém o Senhor não encontrou nela nem sequer um único fruto. A sentença de morte foi imediata. Jesus dirigiu duras palavras àquela árvore, dizendo: Nunca mais nasça fruto de ti!
A figueira secou-se imediatamente Mt. 21.19.
Marcos 11.13 narra esse mesmo fato e complementa com uma informação ainda mais assustadora; “Não era tempo de figos.”
Por que Jesus foi tão severo para com a inocente árvore?. Não era tempo de figos! Deus vê cada um de nós como uma árvore. Ele quer encontrar eu e você sempre carregados de frutos, independentemente do tempo ou das estações. Acontece que nós, como aquela figueira, não podemos produzir frutos de nós mesmos e o Senhor não aceita explicações nem desculpas. Jesus não levou em conta o fato de a figueira estar carregada de folhas, por mais viçosas e verdinhas que estivessem, apenas enfeitando a paisagem. Ele queria frutos. Às vezes nós apresentamos boa aparência, recebemos elogios pela nossa roupa bonita, pela nossa simpatia e pelo nosso visual. Nada disso terá valor para Deus se não estivermos carregados de frutos. Mas o que fazer se não somos capazes de produzir frutos por nós mesmos? Eu já ouvi irmãos orando pedindo a Deus assim: “Ó Senhor, ajuda-me a produzir os frutos do Espirito Santo”! É uma oração muito bem intencionada, mas impossível de se tornar realidade. Ninguém pode produzir os frutos do Espírito Santo, senão somente o Espírito Santo; como uma laranjeira nunca produzirá maçã ou manga. Então que frutos Deus quer encontrar em nós? Ele quer encontrar em nós exatamente o fruto do Espirito. Ele quer encontrar em nós o amor, a alegria, a paz, a benignidade, a longanimidade, a fidelidade, a bondade, a mansidão e o domínio próprio. (Gl.5.22,23). Ou, não sabemos que o Espirito Santo habita em nós? (ICo.3.16) Aí encontramos a resposta. O que Deus quer de nós é que sejamos sensíveis à ação do EspiritoSanto. É que nunca nos esqueçamos de que somos a Sua morada. Nunca apaguemos o Espírito que está em nós. ITS.5.19) Estejamos sempre vigilantes para nunca darmos lugar ao inimigo.(Ef. 4.27). Em outro momento Jesus nos compara a um ramo da videira. Ele dita uma sentença igualmente terrível ao ramo que não der fruto, mesmo estando ligado à videira. (Jo.15.5,6). Você e eu não podemos dar frutos sem estarmos cheios do Espírito Santo. Jesus está passando constantemente diante de nós esperando nos achar carregados do fruto do Espírito. Ele não está perguntando se é tempo deste ou daquele fruto e não aceitará desculpas. Deixemos fruir através de nós o amor, a bondade, a fidelidade e tudo quanto o Santo Espírito quiser produzir através de nós. Para a glória do Senhor.

Lutero B. Pereira

ONDE ESTÁ O TEU DEUS?

ONDE ESTÁ O TEU DEUS?

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o soorro?
O meu socorro vem do Senhor, que criou o céu e a terra.
Sl 121.1,2

Os antigos judeus acreditavam que os deuses, como Baal, Moloque e outros, moravam no alto das montanhas. Então, quando queriam invoca-los olhavam para cima, para os mais elevados picos, crendo que seriam atendidos nas suas necessidades. No Salmo 121 Davi faz uma pergunta retórica (e poética) cuja resposta ele mesmo dá em seguida. Davi, O homem segundo o coração de Deus sabia que nenhum milagre ou livramento poderia vir, senão do Deus que Fez o céu, a terra e até os montes. Ele jamais procuraria socorro em um deus tão distante, pois o seu Deus estava no seu coração. Possivelmente Ele estivesse vivendo um momento de grande angustia, o que era comum na sua vida, dado às tantas perseguições que constantemente sofria pelo grande número de inimigos que possuía, nem por isso deixando de ser o melhor de todos os reis de Israel. Davi não temia mal algum, mesmo que tivesse que atravessar o vale da sombra da morte, pois tinha plena convicção da presença do Senhor como se fosse a sua própria sombra à sua direita ou como um guarda que nunca dormisse, nem sequer cochilasse, protegendo-o tanto na entrada como na saída. O Deus em que Davi cria era diferente de Baal, que lá no monte Carmelo foi zombado por Elias quando dizia: “O deus de vocês deve estar dormindo ou viajando”... O nosso Deus não dorme e está sempre presente. Davi emprega, também, uma figura baseada nos caminhos cheios de buracos e pedras dos montes de Sião em volta de Jerusalém, os quais ele frequentemente percorria, dizendo: Ele não permitirá que os meus pés vacilem. Com toda essa convicção e certeza da constante proteção do Senhor ele escolhe crer que o verdadeiro socorro só pode vir do Deus. "O meu socorro vem do Senhor que fez o céu, a terra, o mar e também os montes”. Quando os falsos deuses apareceram na história os montes já existiam.  Já haviam sido feitos pelo Deus de Davi, de Abraão, de Isaque, de Jacó e nosso.

Lutero B. Pereira

DEUS NÃO É FIEL A MIM!

DEUS NÃO É FIEL A MIM!



Quando pensamos em fidelidade logo nos vem à mente alguém que cumpre os seus deveres, em quem podemos confiar ou que é digno de fé. Negar a fidelidade de Deus seria uma blasfêmia imperdoável. Mas como pensar na fidelidade de Deus a mim, se Ele não tem nenhum dever para comigo? A fidelidade de Deus é um de seus infinitos atributos. Deus é fiel, é justo, é misericordioso é amor... Nunca poderíamos terminar a lista das qualidades ou atributos de Deus. É muito comum ouvirmos testemunhos sobre a fidelidade de Deus. É claro que devemos testemunhar os atributos de Deus, especialmente quando eles nos favorecem e nos abençoam. Há até um hino muito conhecido que celebra com muita propriedade a fidelidade de Deus. “Tu és fiel, Senhor; fiel a mim”. A palavra de Deus está repleta de afirmações sobre a fidelidade de Deus. Em 1 Jo. 1.9 vemos que “se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Em lamentações 3. 22 e 23 o profeta fala sobre a justiça, a misericórdia e a fidelidade Divina, dizendo que a única razão de não sermos consumidos por Deus é a Sua misericórdia e a Sua fidelidade. Pela justiça de Deus nós merecemos ser consumidos, pela sua misericórdia que não tem fim e se renova todas as manhãs somos poupados; o atributo divino que nos dá esse livramento permanente, além da misericórdia é a Sua fidelidade, mas na segunda carta escrita por Paulo a Timóteo, capitulo 2, verso 13, o apóstolo afirma que Deus é fiel a Si mesmo. “Se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma poderá negar-se a si mesmo”. Nós somos parte de Cristo, membros do Seu corpo. Quando esmorecemos na luta ou somos desestimulados a prosseguir Ele nos sustenta por que fazemos parte dele. Nenhuma de suas partes pode ser derrotada. Há uma tendência em se invocar a fidelidade de Deus esperando que Ele se obrigue a cuidar de nós. Basta levantarmos uma bandeira com as palavras “DEUS É FIEL” e todos os nossos desejos serão consumados. Deus é fiel a Si mesmo, e a Sua fidelidade alcança, por misericórdia todos quantos fazem parte dele, do seu corpo, do seu exercito, aqueles que buscam de todas as formas serem fiéis a Ele nas mínimas coisas. Na parábola dos talentos Jesus repete aos seus servos fiéis: (Mt. 25.21 “Muito bem, servo bom e fiel. Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei”. Em Deuteronômio 7.9 lemos: “Saibam, portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos. Nós não somos justos a ponto de podermos reivindicar ou merecer a fidelidade de Deus, mas somos justificados por Jesus, pela graça. “justificados, pois mediante a fé, temos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo”. E em Rm.5.1. “...Pela graça sois salvos... isto não vem de vós, é dom de Deus. Por isso posso afirmar com segurança: DEUS É FIEL a si e por não poder negar-se a si mesmo e a sua fidelidade me alcança pela Sua graça e misericórdia. Eu não posso cobrar de Deus a Sua fidelidade para comigo, mas devo louva-lo pela  sua misericórdia que se renova sobre mim todas as mamnhãs.

Lutero B. Pereira

APRENDENDO COM AS PORTAS

APRENDENDO COM AS PORTAS

Se fossemos escrever sobre todas as portas citadas na bíblia, talvez tivéssemos que escrever um livro, pois essa palavra aparece por cerca de 360 vezes no Livro Sagrado e com muitos significados diferentes. Na maioria das vezes essas citações estão no sentido literal, falando sobre entrada, saída, segurança, acesso, seleção, etc. Seleção? Sim, em Jerusalém havia 12 portas, e cada uma era utilizada por usuários diferentes. Porta das ovelhas, porta dos cavalos, etc. (Neemias 3.28,29). Na Igreja de Filadélfia (Ap. 3.8) Jesus afirma: “Eis que tenho colocado diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar”. Já, na de Laodicéia, no mesmo capitulo, verso 20 Jesus afirma estar batendo numa porta fechada colocada pela Igreja, da qual ele está do lado de fora à disposição daqueles que O ouvirem e abrirem a porta. Em Jo. 10:9 O próprio Senhor Jesus se apresenta como sendo ele mesmo a porta que dá acesso à salvação. Ele diz assim: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará e sairá e achará pastagem”. Jesus está dizendo claramente que Ele é a porta e não uma porta. Isso quer dizer que Ele é a única passagem para a vida eterna. Outra metáfora de Jesus usando e palavra porta é aquela de Mt. 7.13-14 em que ele diz: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. 
Ele está ensinando que a porta e o caminho para a perdição são mais fáceis e atrativos para a nossa natureza carnal. Ser cristão nesse modelo fácil e cheio de benesses e promessas que muitos ensinam hoje em dia está longe de ser o modelo da verdadeira vida cristã. A atual forma de evangelho por muitos anunciada nos nossos dias se parece mais com a porta larga e de fácil acesso. Líderes que movimentam grandes multidões oferecendo milagres e riquezas materiais, sonegando o verdadeiro ensino de Jesus que enfatiza ser estreita a porta e apertado o caminho da vida eterna. O verdadeiro caminho para a vida eterna é apertado e pode-se ter que pagar alto preço até se chegar ao destino por ele prometido. Muitos verdadeiros cristãos foram martirizados até a morte por serem perseverantes no caminho apertado cuja porta é estreita. Quando os discípulos perguntaram a Jesus qual seria o caminho para a vida eterna ele indicou-se a si mesmo como o único caminho e a única porta. Ele avisou que os seus seguidores iriam ser perseguidos como ele mesmo o foi. (Jo.15.20). Quem conhece a história da vida, paixão e morte do Senhor não pode pensar em um caminho e uma porta que não sejam estreitos e difíceis. Não sejamos iludidos por qualquer outra pregação. Podemos ver carros nas ruas com faixas como: “Este carro é fruto da minha fidelidade a Deus”. Mas Jesus afirmou que os pardais e as raposas tinham mais conforto do que Ele, quando disse: 
“As raposas têm seus covis, e os pardais têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. (Mt.8.20).,
Devemos viver o verdadeiro evangelho e ensina-lo a tantos quantos pudermos, sem apresentar uma porta larga e fácil para atrair pessoas, encher os templos, mas oferecer-lhes a nossa mão ajudando-as a andar no verdadeiro caminho, entrando pela porta que é estreita, mas que representa, na linguagem de Jesus, o verdadeiro caminho para ONDE QUEREMOS CHEGAR.

Lutero B. Preira


AONDE VOCÊ QUER CHEGAR?

AONDE VOCÊ QUER CHEGAR?

No evangelho de João capítulo catorze, versículo seis Jesus diz: “Na casa do meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos lugar... e voltarei para vos buscar para que onde eu estiver estejais vós também”. Jesus disse essas palavras aos seus discípulos, portanto o lugar que ele foi preparar está reservado para eles. Não somente aqueles doze, mas para todos os que viessem a crer nele e se tornassem seus discípulos. Há muitas doutrinas sobre a vida futura. Muitas pessoas acham que todos os que morrem vão para o céu e alguns se referem aos mortos como se todos estivessem na glória eterna intercedendo pelos que ficaram. Há também quem pregue que o paraíso eterno será na terra, pois no Apocalipse 21.1 está escrito que haverá novo céu e nova terra. Há ainda os que não se preocupam com esse assunto e vivem indiferentes para com Deus e para com qualquer tipo de fé. Precisamos pensar seriamente a respeito da eternidade, pois a nossa vida terrena é passageira e infinitamente curta se comparada com o plano de Deus para nós. Nos tempos de Noé a humanidade foi avisada por cem anos a respeito do dilúvio que iria destruir toda a vida sobre a terra. Todos zombavam de Noé, casavam-se e davam-se em casamento ignorando a pregação e foram apanhados de surpresa. Quando já não era mais possível tentaram entrar na arca, que já estava trancada. Nada mais podia ser feito e todos, com exceção de Noé, sua esposa, filhos noras, que eram tementes a Deus. Toda a vida sobre a terra foi exterinada por causa do pecado. Hoje o nosso “Noé” é Jesus. Ele está avisando que o fim chegará quando ninguém pode prever. O evangelho está sendo pregado. A maioria das pessoas não está interessada. Pensando em uma “boa” vida terrena chegam a negociar a própria alma com o diabo. Muitos estão se deixando levar pelas artimanhas de homens astutos e correndo atrás de bens terrenos, como o agricultor (Lc. 12.25), que fez uma farta colheita e achando que não precisava de mais nada, desse a si mesmo: “Vive, regala-te, pois agora tens para sempre”; quando ouviu a voz de Deus dizendo: “LOUCO, HOJE À NOITE TE PEDIRÃO A TUA ALMA; E O QUE TENS PREPARADO PARA QUEM SERÁ”? Em outras palavras, AONDE VOCÊ QUER CHEGAR super valorizando os bens materiais?
Em Mc 10.21 Jesus diz ao moço rico: “Vai, vende todos os teus bens e divide entre os pobres e terás um tesouro no céu”...
Ele saiu triste porque o seu apego ao dinheiro era maior do que a sua preocupação com a eternidade. Em Jo. 5.26-27 Jesus diz à multidão: “Vocês me seguem interessados em comer pão; Deveriam trabalhar pela comida que perece e buscar em mim o pão que permanece eternamente”. Todos, menos os verdadeiros discípulos, o abandonaram, pois não estavam preocupados com a eternidade. Mesmo nas nossas igrejas há muitos que frequentam, cantam, oram pensando que assim estão caminhando para o céu, mas na verdade, infelizmente ainda não entenderam que para chegarmos à casa que Jesus foi nos preparar, isso não é suficiente. Ser membro fervoroso e dedicado na Igreja não garante a vida eterna. Para chegarmos lá temos que fazer parte do corpo de Cristo. Temos que morrer com Ele e renascer com Ele, pois Ele está e estará na glória eternamente no lugar que Ele foi preparar para os seus verdadeiros discipulos dispostos a pagar o preço da passagem. 
A salvação é pela graça e não pelas obras, mas o evangelho pressupõe martírio, perseguição e sofrimento. Jesus disse em Jo.15.20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiramtambém vos perseguirão a vós..., mas também disse em Jo. 14.6: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
AONDE VOCÊ QUER CHEGAR?

Lutero B. Pereira

CHEGOU MAL E SAIU PIOR

CHEGOU MAL E SAIU PIOR

 


Vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, depois vem e segue-me e terás um tesouro no céu. Mt. 19.16-21

 

 

O jovem rico de Mateus 19.16 sabia que Jesus podia resolver a sua questão com relação à vida eterna; Demonstrou preocupação com a salvação e foi logo falar com a pessoa certa. O que ele não sabia era que o Senhor, sendo o próprio Deus, conhecia o seu coração impregnado de amor pelos bens materiais. Era dono de uma soma de dinheiro que todos nós desejaríamos possuir. Não havia, nem há pecado em ser rico; o problema é amar o dinheiro e coloca-lo acima de tudo. Esse era o pecado daquele moço. Diz a Palavra de Deus em 1Tm. 6.10 diz que “o amor ao dinheiro é o princípio de todos os males”. O maior mal que pode nos atingir é a perda da vida eterna. Aquele moço que tinha uma vida terrena abastada e confortável, aparentemente "resolvida", agora queria cuidar da vida eterna. Vendo passar Jesus não perdeu tempo; foi diretamente ao assunto. Jesus conhece o nosso coração e sabe quando o procuramos com interesses próprios. Todos nós queremos ir para o céu, mas não são esses que Jesus procura. O Senhor nos chama para servi-lo como discípulos. O tesouro que está reservado no céu é para os que desejam servi-lo na terra, obedecendo-o e cumprindo a Sua vontade. Se o moço rico concordasse em mudar o foco da sua vida mostrando obediência a Jesus e desapego ao dinheiro ele não teria saído triste da presença do Mestre. É muito fácil encontrarmos pessoas que querem passar a eternidade na glória do Senhor, mas para isso é necessário desapegar-se das coisas terrenas. 
“ Não ameis o mundo e nem as coisas que há no mundo... Tudo o que há no mundo; a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida não procedem de Deus, mas do mundo.”  1Jo.2.16). Quando nos aproximamos de Jesus devemos estar dispostos a servi-lo, sem segundos interesses, mesmo que esses interesses sejam a salvação. Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Mc. 8.34. E em Mt. 6.33 O nosso salvador nos manda buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça e garante que as coisas materiais de que necessitamos nos serão acrescentadas. Vamos servir a Jesus por amor, sem negociar a salvação em troca. Vamos servi-lo com os nossos bens e com o nosso tempo, pois o tesouro de que mais precisamos está reservado para nós no céu. Alguém afirma que se os cristãos descobrissem, por alguma razão, que o inferno não existe a Igreja se reduziria a quase nada, pois ha muitas pessoas a buscam por medo do inferno e não por amor a Jesus. Esse tipo de fé não passa de uma apólice contra o fogo eterno. Você pode estar mal, não saber o que fazer para ter a vida eterna, mas pode se aproximar de Jesus nessa situação e ficar melhor do que chegou.

Lutero B. Pereira

                                 

VOCÊ PODE VIVER SEM JESUS



VOCÊ PODE VIVER SEM JESUS!


Dizer que ninguém pode viver sem Jesus é forçar a verdade. Mais da metade da população do planeta vive sem Ele. Da mesma, forma associar a longevidade à vida com Jesus é insustentável. Conhecemos pessoas com mais de cem anos de vida saudável, sendo devotas a várias divindades que nem sequer fazem parte da Santíssima Trindade, o que já caracteriza uma vida sem Jesus, pois Jesus é exclusivo e suficiente; foi o único que deu o seu sangue em resgate de todo aquele que nele crê.
Também o fato de alguém ser ateu ou idólatra não significa que terá vida curta. Para afirmar uma vida com Jesus, é necessário que Ele seja o seu único Senhor, o único intercessor, o único mediador e salvador, conforme afirma a Bíblia em (Jo. 14.6) “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai senão por mim”... “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (ITm. 2.5).
Afirmar verbalmente que Jesus é o filho de Deus não é suficiente para provar uma vida com Jesus. “Até os demônios creem que há um só Deus e estremecem”... (Tg. 2.19). Em Mc. 5.7. Jesus se aproxima de um endemoninhado quando o diabo lhe pergunta: “Que tenho eu contigo, Jesus, filho do Deus Altíssimo”?        
          Podemos afirmar com segurança que toda pregação que exclui Jesus, ou o inclui em dogmas carregados de outras divindades que não fazem parte da Santíssima Trindade não passam de enganos e heresias que conduzem à morte. Como conclusão, podemos repetir e completar a frase:

VOCÊ PODE VIVER SEM JESUS; TERRÍVEL SERÁ MORRER SEM ELE!

Lutero B. Pereira

sábado, 22 de junho de 2013

JUNHO, UM MÊS DIFERENTE.





JUNHO, UM MÊS DIFERENTE.

Junho é um mês diferente de todos. É o mês mais frio porque nele começa o inverno. Outra particularidade desse mês é ser praticamente o final da primeira metade do ano. Também durante o mesmo mês o folclore brasileiro festeja verdadeiros santos que pela divina inspiração escreveram boa parte do Novo Testamento:
SÃO JOÃO
Escreveu o quarto evangelho, tendo como destinatária a própria Igreja. Inicia falando como foi o principio de todas as coisas, quando Jesus é citado como o verbo (palavra) de Deus, enfatizando que na criação Jesus estava presente e nada foi feito sem ele. No capítulo dezessete o evangelista São João registra a oração sacerdotal de Jesus em favor de todos os seus discípulos.
São João continua até o final do seu livro testemunhando o ministério de Jesus, inclusive o seu julgamento injusto, sua condenação, sua morte e a vitoriosa ressurreição ao terceiro dia.
SÃO PEDRO
Humilde pescador, rude e sem cultura. Durante o ministério de Jesus, no chamado “O Colégio Apostólico”, Esse homem foi um dos que viveram mais próximos do Mestre, dada a sua dificuldade em entender a Sã Doutrina. Com o Seu temperamento sanguíneo muitas vezes era muito rápido no agir e no falar, tendo que ser exortado pelo Senhor por várias vezes até se transformar em exímio pescador de homens, (evangelista), que na sua primeira pescaria nessa nova modalidade trouxe aos pés do Senhor quase três mil almas no início Igreja instituída e edificada por aquele (Jesus) que o chamara. De um rude pescador a um abençoado apóstolo, missionário e pastor que amava ao Senhor a ponto de ser convocado a apascentar as suas ovelhas.
SÃO JUDAS
Possivelmente era irmão carnal de Jesus. Escreveu a última epístola do Novo Testamento. Numa linguagem dura e severa dirigida a certos indivíduos que estavam infiltrando-se na comunidade com ações e ensinamentos contrários à Sã Doutrina, causando confusão no seio da Igreja. 
São Judas termina a sua carta exortando a Igreja a tomar cuidado com esse tipo de pessoa que causa divisões na Igreja e a apegar-se ao amor e à legítima fé e ao cultivo da genuína doutrina cristã.
Pensando nesses santos por este ponto de vista as festas juninas com certeza teriam grandes valores para nós, verdadeiros cristãos. O problema é que tais festas não enfatizam as virtudes destes homens santos de Deus. Pelo contrário, são festas profanas maquiadas com nomes de santos que nenhuma participação têm em tais celebrações regadas a bebidas fortes e jogatinas com fins lucrativos. São festas cheias de rituais de origens pagãs totalmente impróprias para nós e para  nossos filhos. As iguarias servidas nas festas juninas são realmente atrativas e até benvindas às nossas mesas. Nessas festas há muitos atrativos em forma de doces, amendoins e outras guloseimas que não fazem mal a ninguém, mas podemos consumi-las a qualquer momento fora de festas pagãs com roupagem aparentemente santa.  Provérbios 14:12 (Há caminhos que ao homem parecem direitos, mas no fim deles são caminhos da morte. 
Não podemos imaginar homens verdadeiramente santos como São João, São Judas e São Pedro, escritores de livros bíblicos inspirados por Deus tomando parte nessas festas realizadas em seus nomes.
Não devemos ser ingênuos como um peixe que caminha para a morte, atraído por uma guloseima de boa aparência. 



Lutero B. Pereira



COMO FAZEM OS HIPÓCRITAS

COMO FAZEM OS HIPÓCRITAS 

Mateus 6.5-13

Conversando a respeito de oração com uma fervorosa irmã, ela me disse que no ministério em que está servindo a Deus atualmente não se adota a oração dominical porque Jesus disse que quando oramos não devemos usar de vãs repetições e a oração do Pai Nosso é mera repetição. Fiquei arrepiado ao ouvir tais afirmações, mas não quis polemizar com ela, por não ser meu costume e por respeito ao fato de se tratar de uma grande serva de Deus; uma mulher consagrada e muito dedicada ao ministério da oração. Depois fui analisar cuidadosamente o texto como faziam os bereanos. O que Jesus está dizendo é muito claro, basta ler atentamente. Jesus está dizendo que quando orarmos não devemos fazer como os hipócritas que pensam que por muito falar serão ouvidos. Veja bem: “os hipócritas que pensam que por muito falar serão ouvidos”. Jesus nem está se referindo a todos os hipócritas, e nem aos que oram o "Pai Nosso", mas aos hipócritas que pensam que por muito falar serão ouvidos. Nos versículos anteriores (MESMO TEXTO) ele fala como se deve dar esmolas e jejuar, “não fazendo como os gentios que ao fazerem isso tocam trombetas para anunciar a sua boa ação ou ficam com o semblante descaído quando jejuam para que os homens notem sua piedade e consagração”. Outra vez, Jesus está se referindo a certo grupo de homens que queriam ser notados pelos homens, e não que não se deve dar esmolas ou jejuar. No verso 9 Jesus diz: Vós orareis assim”... Não é possível Jesus ordenar aos discípulos a orarem assim e entrar em contradição dizendo para não adotarem essa mesma oração para não se parecerem com os hipócritas que oram para serem vistos pelos homens. Jesus ainda afirma: “Em verdade vos digo que ao fazerem isso eles já receberam a recompensa”. Pergunto: Que recompensa eles receberam? Também está muito claro. Eles já foram vistos pelos homens e era isso o que queriam; já foram ouvidos e vistos orando e dando esmolas publicamente; Já foram elogiados como homens consagrados e piedosos. Esse era o objetivo deles. 

A oração deles não alcançava os ouvidos de Deus, conforme 1Jo 5.14 >"E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve".

Eles só queriam ser vistos pelos homens e essa era a recompensa deles. Eu fiquei imaginando: Considerar vãs as palavras de Jesus? Então o que fazer na hora dos cânticos de louvor. Será que só devemos cantar canções inéditas sem nunca repetir uma? Ou os cânticos de louvor não são considerados orações? Senti o desejo de escrever essa reflexão porque hoje, ouvindo um lindo cântico na TV, e a congregação estava entoando uma canção que diz: “Quero levantar as minhas mãos...”; o dirigente do louvor foi ficando empolgado e pedia para repetir essa frase várias vezes, talvez umas 15 ou 20 vezes a mesma frase numa só canção. Como é que fica a questão das repetições, se quando oramos a oração de Jesus de vez em quando no culto é vã repetição, mas repetimos uma frase que nem veio da boca de Jesus, num cântico de louvor por tantas vezes? Vamos nos empolgar, sim, e repetir as canções inteiras ou as frases que o nosso coração pedir, “sem medo de ser felizes”; mas tenhamos cuidado com o que Jesus realmente disse. A palavra chave da recomendação do Senhor é "vãs" e não "repetições".
Vamos dar esmolas, vamos jejuar e  orar como Jesus ensinou e ordenou: "Não façais como os hipócritas, usando de vãs repetições, pensando que por muito falar serão ouvidos, mas vós orareis assim..."
 

Lutero B. Pereira



sábado, 8 de junho de 2013

FALANDO DE AMOR

Falando de amor
"agora , pois, permanecem a fé, a eperança e o amor; esses três, porém o maior deles é o amor." ICo.13.13

Nada é mais agradável do que falar de amor. Na bíblia essa palavra se repete por mais de três mil vezes. Existem três coisas importantes citadas pela Palavra de Deus: A fé, a esperança e o amor, porém a maior delas é o amor.  O amor nunca se acaba, tudo suporta e tudo supera.

Deus amou tanto ao mundo que deu o seu único filho para morrer por nós. O apostolo João diz que Deus é amor. (IJo. 4.8). Jesus disse que devemos amor até aos nossos inimigos. Paulo exorta os maridos a amarem as suas esposas com o mesmo amor com que Cristo ama a Igreja, a ponto de dar a própria vida por ela. (Ef. 5.25). Está infinitamente afastada do nosso entendimento  ou a ideia de alguém matar por amor, mas podemos morrer por amor  pois o amor só pode suscitar vida e felicidade. O amor é um reflexo de Deus em nós e não uma flor que nasce espontaneamente no nosso coração. Deus nos manda amar ao próximo, aos pais, os filhos, a esposa, ao marido e acima de todo a Ele mesmo sobre todas as coisas. No momento em que a humanidade celebra o dia dos namorados é uma excelente oportunidade para nos colocarmos diante de Deus pedindo a Sua direção sobre o nosso relacionamento com aquela pessoa que Ele tem colocado ao nosso lado para vivermos unidos por toda a vida.  Podemos até aproveitar a frase comercial que diz: “Casados, eternos namorados.” Vamos celebrar o amor que tem nos unido louvando ao Senhor pelas bênçãos do nosso lar, dos nossos filhos e dos nossos pais. Vamos louvar ao nosso Deus por nos conceder um lar, uma família, pelos que permanecem conosco e também por aqueles que o Senhor já recolheu em seus braços e nos alegraram enquanto estiveram em nosso meio contribuindo na construção da nossa história; pelos seus bons exemplos e pelos seus legados. Vamos falar de amor! Vamos celebrar o amor! Vamos viver pelo amor!


Lutero B. Pereira




quarta-feira, 8 de maio de 2013

A FAMÍLIA

A FAMÍLIA
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criouGênesis 1:27
  
Depois de formar o homem com o pó da terra e soprar-lhe nas narinas o fôlego de vida, Deus viu que tudo estava muito bom, mas ele observou uma coisa e disse: Não é bom que o homem esteja só; vou fazer para ele uma companheira. Tomou uma pequena parte do corpo do homem, uma de suas costelas, e dela fez a mulher. O homem já não estava só, ele tinha uma companheira, formavam um casal, nascia o primeiro lar, a primeira família. Deus queria que a terra fosse cheia de pessoas, então começaram a vir os filhos e a família desde aquele tempo é reconhecida como um homem, uma mulher e um seus filhos. Podemos afirmar com toda segurança, então, que esse modelo de família foi projetado por Deus e é assim que o Criador reconhece uma família. Essa instituição divina, a família, tem por característica o amor, a harmonia entre os seus membros. O homem, criativo que é, criou formas de homenagear os entes queridos pelo menos uma vez por ano. Assim temos o dia dos pais, da criança e até o dia da sogra, que se comemora em 28 de abril. Para a família o mês de maio é um dos mais belos do ano, quando também se celebram muitos casamentos, formando novas famílias. Esse mês prenunci o inverno, estação fria em que todos procuram se aproximar promovendo encontros fartos de pratos quentes, canjicadas, feijoadas, a final é um mês festivo para a família. O dia mais festivo do mês de maio é o segundo domingo, o DIA DAS MÃES. Nesse dia prestamos homenagens às nossas mães de forma calorosa e muito merecida. Declaramos o nosso amor por elas e reconhecemos todas as suas virtudes. Tributamos a elas todo o nosso respeito e reverência, não por cumprimento de um ritual ou de um dever somente deste dia, mas lembramos que elas são dotadas por Deus de todas as habilidades que só as mães possuem. Diferentemente do homem, as mulheres são mais emocionais do que racionais; elas têm o dom divino de serem carinhosas e pacientes, justamente por serem destinadas a cuidar de nós desde antes do nosso nascimento. Elas receberam de Deus a nobre missão de amamentar, consolar, ensinar desde os primeiros passos e acompanhar de perto cada momento e cada fase da nossa vida. Esses atributos fazem com que a mãe seja para cada ser humano a pessoa mais importante e merecedora de todo carinho e respeito. Deus nos ordena a honrar pai e mãe, mas não só ordena; Ele nos capacita a sentir pela nossa mãe um amor diferenciado, talvez por reconhecimento e retribuição (até involuntária) que vem naturalmente de dentro do nosso ser e ninguém pode controlar. O amor é recíproco entre mães e filhos e vem do coração de Deus. Faz parte do projeto do Criador na instituição da família. Mãe, mamãe, mame, mãinha, mãezinha, Nós amamos vocês! Sem vocês não seria possível existir! 
A FAMÍLIA


Lutero B. Pereira

quinta-feira, 28 de março de 2013

MARCAS INSUPERÁVEIS

MARCAS INSUPERÁVEIS


Se formos relacionar feitos de Jesus que somente ele foi capaz de realizar não saberíamos calcular quantas páginas escreveríamos para registrar tantas maravilhas. 

Falamos de realizações que os discípulos ou apóstolos não foram capazes de fazer e jamais houve ou haverá quem faça. 

Quarenta dias no calor do deserto sem comer e possivelmente sem beber água.
Caminhar sobre as água do mar como se estivesse em terra firme. Acalmar uma tempestade com uma palavra. Transformar água em vinho da melhor qualidade.Devolver a vida a um defunto em decomposição. Implantar a orelha de um soldado cortada à espadaSecar uma árvore apenas com algumas palavrasDevolver a vida a uma criança que já estava no caixãoCurar uma hemorragia crônica por um toque recebido na sua veste.Curar um cego de nascença usando saliva e terra.Com um só comando curar dez leprosos ao mesmo tempo.Curar um cego na entrada da cidade apenas com uma ordem verbal.Tirar do rio um peixe que tinha uma moeda no estomago para pagar imposto. Saciar a fome de uma multidão (cinco mil homens) com o lanche de um menino. Subir ao céu sem respeitar a lei da gravidade. Entrar em uma sala fechada sem que se lhe abrissem a porta ou janela. Encher dois barcos de peixes com um só lançamento de rede.Curar o servo de um centurião à distância apenas com a Sua Palavra.Carregar sobre os ombros todos os pecados da humanidade, até os que ainda não foram consumados ou imaginados.

Há infinitas coisas que somente Jesus pôde fazer. A paz que ele nos dá é incomparável, ela excede, ultrapassa, supera sobrepuja, está fora do alcance de todo entendimento. O amor de Jesus jamais pôde ou poderá ser imitado. São realmente infinitos os atributos e as marcas exclusivas de Jesus. Mas há uma pessoa que superou todas as suas façanhas sobrenaturais. Essa pessoa FOI ELE MESMO! O PRÓPRIO SENHOR JESUS! SUA RESSURREIÇÃO!
Ele se superou e surpreendeu até mesmo aqueles que viviam com ele diariamente. Ao ressuscitar dentre os mortos, ninguém, nem mesmo os seus mais chegados receberam a notícia com naturalidade. Todos sabiam que ele ressuscitaria ao terceiro dia, mas na hora real todos ficaram atônitos. "Era muito para a cabeça humana". Esse sim, foi o maior de todos os feitos de Jesus. Vencer a morte após ter derramado cada gota do seu sangue e após ficar de sexta feira até o domingo sepultado como um morto comum, abandonou para sempre a sepultura para tornar a viver e reinar eternamente. Esse foi sem dúvida o momento mais importante da história da humanidade. A nossa vitória maior se realizou na ressurreição do Senhor Jesus, pois se ele não tivesse ressuscitado a nossa pregação e a nossa fé não teriam nenhum valor. 
Toda glória e todo louvor sejam dados a ele pelos séculos dos séculos! Amém

 Lutero B. Pereira